Nossa história começou de um jeito leve, inesperado e cheio de propósitos.
Eu, Denny, tinha decidido aprender a dançar forró. Estava em uma fase de descobertas: aulas novas, músicas novas, locais novos e até viagens - meses antes, tinha feito minha primeira viagem sozinha.
Um dia, um professor me convidou para o aniversário dele. Fui sem saber exatamente o que esperar, conhecendo apenas o professor. E foi ali, em agosto de 2023, que vi o Mike pela primeira vez. Ele ficou me olhando desde que cheguei, daqueles olhares que a gente percebe, mas finge que não.
Depois de um tempo, ele me chamou para dançar. Dançamos várias músicas seguidas. Em certo momento, tentei “fugir” dizendo que precisava ir ao banheiro, mas, quando voltei, ele já estava ali de novo, pronto para mais uma dança.
Logo veio o pedido do Instagram. Eu até tentei enrolar, dizendo que passaria depois… mas Mike colocou o celular na minha frente e disse: “pode digitar aqui”. Não teve escapatória.
Depois da festa, começamos a conversar. Um tempo depois, ele me convidou para sair e o convite me surpreendeu: queria me levar à missa. Um convite simples, mas que dizia muito.
Meses antes, eu havia feito uma lista com 47 características que imaginava para o homem com quem me casaria. Uma delas era que ele amasse a Deus e me aproximasse de Deus. Quando Mike me chamou para ir à missa, senti algo diferente.
Eu fui batizada, fiz primeira eucaristia, mas ainda muito jovem. Com o tempo, por imaturidade e dificuldades com documentos para a crisma, fui me afastando. Busquei outras igrejas, procurando me reconectar com Deus, mas sempre sentia que faltava algo.
Mike me ajudou a reencontrar esse caminho. Começamos a ir juntos à missa, retomamos minha fé, fizemos catequese para a crisma lado a lado. Ele sempre foi determinado, paciente e presente em cada etapa. Hoje, ir à missa juntos aos domingos faz parte da nossa vida e do que somos como casal.
Depois da catequese, decidimos fazer também o curso de noivos, mesmo ainda não estando noivos oficialmente. Queríamos entender o sacramento, discernir, construir juntos. E foi ao final do curso que Mike me pediu em casamento.
É difícil resumir tudo em poucas palavras, mas uma coisa é certa: Mike foi e é um instrumento de Deus na minha vida. Ele me trouxe de volta para a fé, fortaleceu meu caminho, e me mostrou que o amor verdadeiro tem Deus no centro.
E é assim que queremos viver: construir um casamento e uma família firmados na fé, no respeito, na entrega e na graça de Deus.